quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Mochila cheia, não aguento mais!

 Homens e mulheres. Não importa Em algum momento um deles atolou a bolsa/mochila de cacarecos inúteis. E pôde ser chamado(a) de mochileiro. 

Na vida, sou igual ao Geremias


 Bolsa é algo que me traz constante irritação. E olha que sou um cara bem calmo (mentira). Aliás, irritação não, mas incomodo. Veja bem (se não ver bem, bote um óculos), eu ando o tempo todo de mochila. Sempre ando com caderno, canetas, livros aleatórios (minimo três) dados, caderno de anotações, folhas aleatórias, revistas que empresto, dinheiro (nem se anima em roubar, são moedas), panfletos que me entregam na rua, telefones de mulheres anotados, e lixos que não joguei fora. Eu estou sempre com isso quando ando na rua. E detesto.
 Se eu vou sair pra encontrar amigos tenho que levar mochila pra devolver coisas que peguei emprestado, se vou para o trabalho da minha mãe, tenho que levar a mochila p levar a sombrinha que ela esqueceu em casa, se vou ver meu irmão caçula na escolinha de futebol, levo o material dele de goleiro, se vou ao trabalho, levo um livro para ver no caminho e materiais higiênicos (escova de dentes, pasta, fio dental, essas coisas), no curso técnico levo material... Em resumo sempre tenho que usar mochila para carregar algo. Por um lado claro que é bom, posso levar minhas coisas para onde quer que eu vá (yay!), maaaaas... Eu estou sempre carregando coisas! SEMPRE!!!
 CHEGA DISSO!!!
 Poxa, to levando peso nas costas a toa. Pelo menos é como eu me sinto. Uma mula de carga de mim mesmo. Imaginando eu carregando um irmão gêmeo nos ombros em três, dois, um...
 Nos nossos tempos modernos, mochilas são um peso que carregamos em nossos ombros (entendeu? peso? hã? Ta bom, não faço mais essa piada) dia após dia. É uma consequência dos tempos modernos. Antigamente nos virávamos bem com uma pederneira pra fazer fogo e pedras e ossos para lanças e facas (se você crê em Adão e Eva no lugar de homens das cavernas, eles também usavam isso no inicio, então não me julgue). Agora precisamos de celular, chaves de casa, carteira, entre outras idiotices. Os tempos simples se foram. Então carregamos um monte de coisas em mochilas, sacolas, bolsas, bolsos da calça, celulares em locais do corpo inapropriados (na prisão).
 Por isso lanço aqui uma campanha. Sejamos minimalistas! Vamos levar apenas o necessário, somente o necessário, porquê o extraordinário é demais (você também cantou a musica do urso Balu na cabeça?)

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 Não, Quer saber? Mudei de ideia. Se quer levar uma tonelada de coisas consigo, leve. Não serei eu que irei te julgar. Nem a mim mesmo. Se meu eu do futuro levar uma tonelada de coisas, isso é problema dele. Não ligo mais.

Vendo essas tirinhas, eu realmente me acho igual ao Geremias. E eu queria ter um corte de cabelo igual. E que minha barba fosse assim. Embora ela já seja ligeiramente semelhante. Quanto maior, mais gostoso é coçar.

UM ABRAÇO, UM QUEIJO E UM BEIJO!