Este homem (sem boca) odeia sacos de areia.
Eu gostaria (mesmo, é sério) de explicar este sentimento que as vezes me ocorre. A raiva. Furia sem motivo que me chega sem razão. Mas eu não posso. Desde que eu tinha uns seis, sete anos, houve pessoas que me aborreciam e me deixavam assim. No ínicio eu tentei ignorar. Mas como todo sentimento guardado eu fui obrigado (mais de duas vezes) a liberá-lo. Com ele sendo solto nada mudava, portanto eu comecei a guarda-lo para mim. Com o passar dos anos eu aprendi a segurar meus sentimentos de modo que quase nunca as pessoas sabem o que sinto. Hoje, não existe mais nenhuma razão para eu ter raiva. Mas as vezes, quando eu menos espero ela volta.
Você que esta lendo isso, saiba que agora eu quero te dar um soco bem forte bem no meio de sua cara. Nada pessoal, só preciso me soltar. Eu sei o que a maioria das senhorinhas esta pensando nesse momento: "Menino, você não pode guardar essas coisas assim."
Mas o que eu posso fazer? Eu tenho medo. Essa raiva que eu infelizmente ainda sinto não tem mais objetivo. Não existe algo específico que me irrite. Por isso eu temo. Eu temo do que eu posso vir a fazer.
Desculpe pela imagem feia, eu não achei uma melhor
Não quero acordar um dia e perceber que fiz uma coisa ruim com algo importante pra mim. Por isso eu tento me acalmar e relaxar. Não sou agressivo. Não sou Um Louco Violento. Pelo contrário. Apoio a calma e a tranquilidade e tento me manter assim na maioria do tempo. Eu sou estranho, pessoas me chamam de maluco. Mas não sou mal. Não machuco filhotes. Eu adoro filhotes. Ou não. Talvez eu esteja mentindo aqui.
Você nunca saberá. Mas saiba você! Se guardar muito o que sente vai acabar se dando mal. Pois não importa o que seja, um dia irá sair!
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